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Mulher à Beira de um Ataque de Nervos

Uma mulher bem humorada é fundamental para ser atraente.
Não digo aqui para você se tornar a palhaça da vez, principalmente naquele dia em que o pneu do seu carro furou na hora em que você iria levar seu bebê para o colégio.
Mas já observou como nós mulheres reclamamos demais? Parece que depois que nos casamos tudo vira uma porcaria: reclamamos dos vizinhos, da falta de grana, que as roupas não servem mais, que o marido deixou os chinelos na entrada da casa, que o cachorro late muito... Ufa!! Quanto mau-humor!!!
Qual o motivo que nos leva a ficar assim eu ainda não consegui entender. Mas, se nós mesmas não conseguimos entender as nossas loucuras, tadinhos dos homens, que ficam doidos com tantas lamuriações!
Na cabeça dos nossos maridos isso soa de forma muito além do que imaginamos. Eles pensam que nós sempre fomos assim, mas antes do casamento nos fazíamos de santinhas, e o pior, que casar foi a maior besteira que fizeram, pois conviver com a "Dona Encrenca" (esse apelido é certo para as esposas mal-humoradas) está cada vez mais difícil. 


A mulher mau-humorada é motivo de piada entre os amigos do companheiro, é chamada de louca pelos filhos e marido, e não é nem um pouco atraente.
Vamos rever os nossos conceitos e ver até onde vai a nossa razão em reclamar, questionar, brigar.
Uma toalha molhada em cima da cama é muito pouco diante de um relacionamento que  foi construído com tanto carinho e dedicação.
Um atraso não é nada diante do prazer de dormir abraçada com o seu parceiro.
A maioria dos relacionamentos se acabam pelo desgaste das discussões, que muitas vezes são probleminhas fáceis de serem solucionados.
Esse desgaste leva ao maior pesadelo das mulheres: o adultério. Portanto, não entregue seu homem para a primeira oportunista que surgir.


Problemas que surgem

Soluções
1- O homem começa a não ter mais assuntos com a esposa, pois tem medo de que a qualquer momento, um assunto inocente se torne uma briga.

Quando estiverem juntos em casa, escute o que ele tem a falar sobre o dia dele e controle-se para não encher a cabeça do seu amor de problemas. Caso ele desabafe algo com você, não julgue-o, para que ele se sinta à vontade com você. Falem sobre coisas agradáveis e engraçadas, por mais idiotas que isso possa parecer para você. Nós mulheres nos levamos muito a sério e achamos que os homens são uns imaturos. Por isso nos achamos ridículas quando fazemos certas brincadeiras. Esqueça isso. Faça com o que ele queira rir, chorar e jogar conversa fora com você.

2- A ausência do parceiro em casa torna-se cada vez mais constante. O prazer dele agora é com os amigos, não mais com você.

Torne seu lar um ambiente agradável para o seu homem. Não peço aqui para que você torne-se uma tola, que a tudo aceita. Mas comece a "pôr na balança" o que realmente deve ser questionado. Lembre-se, você também desagrada ele de vez em quando. Seja tolerante como nos tempos de namoro. Faça com que o seu parceiro tenha vontade de correr para casa após um dia cansativo no trabalho. Não perca o ser esposo para um bar. 

3 - Ele passa a não convidá-la mais para passeios e demonstra não ter interesse em passar o dia de folga com você.

Fazendo as opções anteriores, você garante essa última opção fácil, fácil. O casal conectado, tem intimidade e prazer de estar juntos. Isso é a combinação perfeita para passeios prazerosos ao lado do seu amado.





"O que é melhor: ser feliz ou ter razão?" (Chico Xavier)
Um grande beijo e sejam felizes.

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Esse post está para ser publicado há mais de 3 meses, mas como estou sem tempo algum, acabei não publicando algo que considero muito importante. Aliás, meu post mais importante.
Não tem nada a ver com a declaração da Xuxa no Fantástico, puro acaso, mas confesso que a reportagem reforçou o meu desejo de publicar.
Peço que leiam com respeito, carinho e atenção.
Nenhuma de nós está livre desse mal terrível...


MARCAS NO CORAÇÃO

Há 11 anos entramos no século XXI com promessas de liberdade e poder feminino.
O novo século nos trazia um fôlego de esperança de uma nova era para as mulheres, que enfim chegaria a hora da libertação feminina definitivamente.
Não podemos negar os avanços da nossa jornada em busca do nosso “lugar ao Sol”. Mas esses avanços, em maior parte, diz respeito ao campo profissional, o mundo ainda precisa evoluir (e muito) no que diz respeito às relações sociais e afetivas das mulheres.
As mulheres ainda são vistas como objetos sexuais e propriedades de seus parceiros.
É inaceitável, que no terceiro milênio, a violência contra a mulher seja uma realidade tão presente e próxima de todas nós. Principalmente quando essa violência parte do companheiro, dentro do próprio lar, situação que se encaixa em 70% dos casos de agressão física sofrida por mulheres.
Estima-se que em cada 10 mulheres agredidas por seus parceiros, 9 sofrem essa agressão dentro de casa, diante da família.
O agressor neste caso, não fere apenas sua esposa ou namorada, mas agride toda uma família, mesmo que de forma indireta. Causando muitas vezes, traumas terríveis para as vítimas.
Segundo a ONU,  1 em cada três mulheres no mundo já sofreram ou ainda sofrem algum tipo de abuso por parte dos homens. Só no Brasil, a cada 15 segundos uma mulher é agredida pelo seu parceiro.


O grande problema nesta questão, é a cultura da criação diferenciada para meninos e meninas. As meninas são criadas sempre de forma dependente. No início dependem do pai, depois ficam a mercê das decisões do marido, mantendo o patriarcalismo no lar. Essa educação arcaica, simplesmente fortalece os agressores, que se sentem verdadeiros donos de suas vítimas.


A VISÃO DA SOCIEDADE

Os avanços nas conquistas de direitos femininos na sociedade, ainda não foram capazes de combater o machismo, que muitas vezes parte das próprias mulheres da sociedade (é triste, mas é verdadeiro).
Quem nunca julgou uma menina por um estupro, ou uma mulher por sofrer agressões físicas?
Por mais repugnante que seja essa atitude, a mulher de vítima passa a ser “culpada” pela agressão sofrida.
Quando uma mulher é estuprada, associam esse ato nojento à roupa que a vítima usava, ao horário que estava na rua, à bebedeira da festa... Enfim, só faltam falar: “_Bem feito, você mereceu!”
Se uma mulher é agredida ou morta pelo seu marido, de imediato levantam a hipótese do adultério, julgam-na de péssima esposa, que “tira o seu marido do sério”! Ou ainda, que aguenta s agressões por opção.
Quero deixar claro, que nenhuma das opções acima são justificativas para tais crimes, visto que não é a roupa que atrai o estuprador ou o fato da vítima ter se ensinuado para o agressor. Mas o desvio de caráter do mesmo que o permite essa atrocidade. Quantas idosas, deficientes mentais ou até mesmo, mulheres decentemente vestidas já forma vítimas de abuso sexual?
O mesmo serve para os espancamentos sofridos por tantas mulheres, que não tem a origem em suas atitudes, mas sim no temperamento agressivo e covarde de seus cônjuges.


CONSEQUÊNCIAS DOS ABUSOS

Consequências psicológicas após o estupro ou anos de espancamento são comuns, levando à Sindrome da Desordem Pós-Traumática, gerando sintomas de angústia, medo, ansiedade culpa, vergonha, humilhação, autocensura e depressão.
Vi depoimentos de mulheres que mesmo após 15 ou 20 anos do ato sofrido, ainda sentem as consequências dolorosas da agressão. Muitas não conseguem se manter em seus empregos, se subestimam diante de outras mulheres ou não conseguem ter uma vida afetiva saudável, às vezes tendo repulsa ao sexo. Uma das vítimas de estupro relatou que após as relações sexuais que tem com o esposo, a mesma se sente  impura e arrependida do ato.
Todas necessitaram ou ainda passam por tratamentos psicológicos, que a ajuda de medicamentos controlados.
Sem contar os casos mais graves, que resultam em doenças sexualmente transmissíveis ou gravidez (nos casos de estupro) ou até mesmo a morte da vítima, em ambos os casos.


A UNIÃO DO PODER FEMININO

Primeiramente precisamos nos conscientizar que qualquer uma de nós pode ser vítima de tais abusos, e ter a ideia de que só seremos vítimas se dermos motivos para isso, nada mais é do que uma visão preconceituosa do assunto.
O que precisamos fazer é nos unir, seja mudando a forma de como educamos nossos filhos, passando valores de respeito e caráter; seja denunciando o agressor (não tenha medo); seja dando apoio à uma amiga ou parente que sofra essas agressões, ou não julgando as vítimas, que são mulheres como nós, que merecem o mesmo carinho e respeito que merecemos. Não vamos dar asas ao preconceito machista. Força mulheres, nós podemos começar a mudar isso, exigindo leis mais duras e denunciando. 
Há quase um ano atrás, no Canadá, criou-se um movimento, a Marcha das Vadias, que protestava contra  essa concepção machista, de que as mulheres são culpadas por serem vítimas de estupro. 
O movimento já alcançou outras cidades no planeta e criou muita discussão. Vale a pena ficar por dentro e refletir sobre o assunto.
Caso queiram saber mais sobre esse movimento, entrem neste link http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcha_das_Vadias.

     
    NÚMEROS NO MUNDO

- No Peru 45% das mulheres que tiveram relações sexuais antes dos 15 anos afirmam terem sido forçadas.

- Na Inglaterra, por semana, duas mulheres são mortas pelos seus parceiros.

- No Egito, 35% dizem ter apanhado do marido.

- Na África do Sul, 147 mulheres são estupradas todos os dias.

- Na França, 25 mil mulheres são violentadas a cada ano.

- Nos Estados Unidos, uma é estuprada a cada 90 segundos.




A mulher como todo e qualquer ser da criação divina, merece o respeito, a liberdade e a felicidade. Não somos seres privilegiados e nem abaixo de ninguém. 
MERECEMOS RESPEITO!

MULHERES VAMOS NOS UNIR CONTRA ESSES CANALHAS!



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